segunda-feira, 26 de junho de 2017

Mini vacaciones em Santiago parte 3: o último dia de 2016

Continuando com a série de posts sobre minhas mini férias em Santiago, hoje quero falar um pouco sobre o último dia de 2016. A próxima postagem vai ser sobre como é o ano novo na capital chilena, então fiquem de olho.

Escolhi passar o dia 31/12/2016 andando a pé pela cidade e fazendo coisas clichês, mas que eu estava morrendo de saudade, rs.
Confesso que acordei meio tarde e com uma ressaca meio bizarra, porque no dia anterior fui pro Pub Crawl e bebi como se não houvesse amanhã. Porém houve e eu tive que lidar com aquele mal estar inicial, hahaha.

Tomei café da manhã no hostel junto das camareiras e foi genial. Comprei uns avocados, marraqueta fresquinha e ficamos na cozinha comendo e dando risada. Aliás, isso é uma das coisas que eu nunca vou esquecer. A capacidade de ter feito amizade com todos os funcionários do hostel e como nos damos bem, sabe? Enfim...



Dei umas voltas pela cidade, fui até a Plaza de Armas, Paseo Bulnes, fiz o caminho até o prédio onde eu morava (sim, sou dessas), Paris Londres, Lastarria... enfim, lugares que eu já falei sobre aqui no blog.
E, sem brincadeira, tava me sentindo muito turista. Parei pra tirar foto de tudo, como se fosse a primeira vez que estava vendo aquelas ruas, as casas, a igreja...






Essa caminhada foi boa, sabe? Pra me dar conta do quanto Santiago me fez e me faz bem. O quant  eu sentia falta de estar lá e talz.
Aproveite também pra subir o Santa Lucía pela 1567526ª vez porque, mais uma vez, sou dessas hahaha




Depois fui almoçar com um amigo meu num restaurante chinês perto do Santa Lucía e terminei o dia no Parque Forestal, deitada na grama, pensando na vida... e me preparando psicologicamente pra festa de ano novo.

Mas isso é assunto pra outro post, rs.

Até a próxima.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Mini vacaciones em Santiago parte 2: Museo de la Memoria y de los derechos humanos



Como adiantei no post anterior, no final do ano passado eu fui visitar minha cidade amada do coração e passei o ano novo por lá. Aproveitei de fazer alguns passeios que eu nunca tinha feito antes e esse é um deles.
Infelizmente alguns posts (como o de hoje) ficarão sem fotos que eu mesma tirei, porque fui assaltada esses dias e ainda não recuperei minha senha do iCloud :(
De qualquer maneira, no museu é proibido fotografar, então eu tinha poucas fotos de lá.
As que estão aqui, peguei do Google, ok?

Esse é um dos museus clássicos da capital chilena que todo mundo precisa conhecer. Ele fica do lado do Metrô Quinta Normal, da linha Verde e na frente do parque de mesmo nome. Ou seja, dá pra visitar o museu e depois espairecer andando de pedalinho, porque lá o ambiente é meio pesado...

Fui com uma amiga minha e o neném dela e não tivemos nenhum problema com o carrinho, é tudo bem acessível. Um bônus do lugar é que a entrada é de graça. Você contribui financeiramente se quiser e quanto puder pagar.

Lá dentro é IMENSO, acho que é um passeio pra um dia inteiro se você for daqueles que olha tudo nos mínimos detalhes, gosta de ver os vídeos inteiros etc. Eu fiquei lá umas 2 horas acho e sinto que não vi tudo o que tinha pra ver, então prepare as perninhas e vá descansado porque vale muito a pena.




Como o próprio nome já diz, o museu é dedicado à memória da ditadura pinochetista e conta tudo em detalhes: desde o golpe de estado, a invasão a La Moneda e o suicídio de Salvador Allende, passando por relatos de tortura de presos políticos, a campanha do NO e a volta da democracia.

A parte que mais me chocou foram os vídeos e áudios dos presos relatando como funcionava a tortura. Tem até alguns objetos que os militares usavam na época. Fiquei bem atordoada e emocionada e por isso não consegui ficar até o final.





O acervo deles é imenso, muito completo mesmo. Mesmo com um tema tão pesado como a ditadura, o ambiente é bem amplo e iluminado.

Saindo de lá, eu e as minhas amigas fomos até a porta do Parque Quinta Normal e aproveitei de matar uma das minhas saudades gastronômicas: a maravilhosa e cheia de gordura sopaipilla <3


Terminamos o dia almoçando no Tirso de Molina. Inclusive já falei sobre ele aqui nesse post. Comemos no meu lugar favorito, chama Leon de Judá. Fica no segundo andar e eles servem um ceviche maravilhoso, gigante pela bagatela de $12.000CLP

Prometo que não vou demorar tanto assim pra atualizar aqui, ok?

Beijos e até a próxima.