Aproveitei os dias que me restaram na capital chilena para ver todos os meus amigos e matar a saudade que estava me corroendo.
Pois bem, um fato curioso: como dia 1º de Janeiro caiu num Domingo, os chilenos estenderam o feriado até Segunda, dia 2. Hahahaha, sim, é estranho, mas aconteceu. Ou seja, tinham muitas lojas e restaurantes fechados, o que acabou miando meus planos de ir novamente ao meu restaurante favorito no Tirso de Molina, o León de Judá. Tinha combinado de encontrar com uma amiga minha na porta do hostel e de lá íamos almoçar, mas quando chegamos no Tirso, os poucos restaurantes abertos estavam beeem lotados. Acabamos indo pro Mercado Central e nem me lembro o nome do restaurante que fomos, para ser sincera.
Não sei se já comentei a respeito do Mercado aqui no blog, acho que falei meio por cima sem dar detalhes. Mas eu particularmente não sou muito fã de lá não. Tipo, a arquitetura é bacana e vale pelo passeio, mas pra comer... é tudo MUITO turístico e tudo o que é muito turístico cheira a enganação, sabe? As comidas são ok, mas pelo preço cobrado poderia ser melhor e mais servida.
Enfim, almoçamos lá e depois nos encontramos com outras amigas minhas na casa de um amigo nosso, brasileiro que mora lá há mais ou menos 7 anos. Foi ótimo, passamos a tarde toda lá bebendo, conversando, dando risada e ouvindo música brasileira. Comentei com eles sobre o quanto estava feliz de estar lá e como Santiago mexe comigo e esse brasileiro me disse que entende perfeitamente o que sinto por Santiago. Ele já morou em vários outros países, inclusive na Austrália, mas falou que nada se compara a capital chilena e que não tem planos de sair de lá tão cedo.
Minha amiga italiana que também estava lá com a gente disse a mesma coisa: que apesar da cultura machista que ainda impera no Chile, ela ama Santiago e não pretende voltar para a Europa.
Foi uma delícia passar o dia com eles e renovar os votos de amizade.
O dia seguinte também foi bem tranquilo. Devo ter passado a tarde toda passeando pela cidade meio sem rumo, e à noite alguns amigos meus foram até o hostel me encontrar. Sendo uma dessas pessoas,
ex namorada do meu ex, hahahaha.
La nueva, la nueva y la ex, HAHAHAHA Ficamos um tempo lá na recepção bebendo cerveja e saímos para um bar que fica na mesma rua do hostel chamado The Clinic. Nunca falei desse bar aqui antes, então vamos lá. O The Clinic na verdade é um jornal, estilo aquela Revista Piauí. Ou seja, fala de política usando de humor e sarcasmo. Eu nunca li, mas pelo que dava para perceber nas manchetes disponíveis nas bancas, era bem essa pegada. O bar em si é muito legal. A ambientação, trilha sonora... fica numa casa antiga com uma arquitetura maravilhosa e tal, mas o atendimento... é PÉSSIMO! Serviço em Santiago no geral é ruim. Os garçons costumam ser grosseiros e tal, mas o The Clinic ganha hahahaha. Os pedidos demoram pra chegar, mal te olham na cara e o preço é bem alto pruma comida que é beeeem mais ou menos. |
Na frente do bar sempre tem um quadrinho com alguma mensagem good vibe ou política |
Como dá pra perceber um pouco, o ambiente de lá é muito legal MESMO. A decoração e tal... mas não sei se recomendaria para comer.
Vale entrar pra conhecer lá dentro, até porque o The Clinic da Monjitas é bem grande, tem até umas lojas lá dentro, mas se não quiser passar raiva e comer algo realmente gostoso, lá não é o lugar.
Deixe o link do bar lá em cima, vocês podem clicar e ver os endereços, porque existem outros The Clinic espalhados pelo Chile.
Próximo post vou falar sobre meu último dia em Santiago :(
Até a próxima.
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