segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Tour por Santiago em Bicicleta Parte 1

No último Sábado eu tive a oportunidade de fazer um tour pela capital chilena em bicicleta. Pela mesma empresa que me levou pra fazer o bike & wine na Cousiño Macul, La Bicicleta Verde.
Quem me convidou pra fazer o passeio foi o Pablo, um menino muito fofo que trabalha com eles e passa pra deixar os folhetos e mapas nos hostels. Ele me comentou que tinha dois passeios: um de manhã e o outro a tarde. Resolvi fazer os dois no mesmo dia e hoje eu vou contar sobre o tour da manhã, pro post não ficar muito longo, ok?

O tour da manhã começa as 9:30 e é muito importante você chegar lá pelo menos com uns 15 minutos de antecedência pra conhecer o guia, escolher seu capacete e pegar uma garrafinha de água. Outra coisa muito legal é que no escritório, antes de sair pro passeio, eles disponibilizam protetor solar. Minha dica é: PASSE! Mesmo que você seja brasileiro(a) e esteja acostumado(a) com o sol, aqui no Chile eles tem literalmente um buraco na camada de ozônio, então o sol queima muito mais!
O guia - Fabián, um chileno muito fofo e simpático - explica um pouco como vai funcionar o tour, pra onde vamos, algumas regrinhas sobre andar de bicicleta em Santiago e se tem alguém que tem problema de pedalar entre os carros e motos. Portanto, se você não está acostumado ou se apavora fácil, acho que esse tour não é pra você.

Juntamos o grupo, escolhemos as respectivas bicicletas e fomos. Esse tour da manhã envolve todo o bairro Bella Vista, uma parada no Mercado La Vega (lá mesmo onde eu faço feira todo fim-de-semana), mercado central e termina na Plaza de Armas.

Saímos do escritório da Bicicleta Verde e fomos passeando por Bella Vista, paramos na frente de uma das casas do Pablo Neruda, o La Chascona, onde o guia explica um pouco sobre quem foi Pablo, sua história e um pouco da casa.

Aliás, aproveito pra fazer um parênteses de quem vier pra cá, PRECISA conhecer as casas do Pablo Neruda. São 3 (uma em Santiago, outra em Valparaíso e a mais linda de todas, em Isla Negra).

VOLTANDO: saindo da casa do Pablo Neruda paramos na frente do Cerro San Cristobal e maaais história. O legal pra mim de fazer esses passeios é que são lugares que eu passo sempre, já fui várias vezes mas não sabia da história, do porque do nome, nada... é muito interessante e você começa a ver a cidade com outros olhos.







Saindo do Bella Vista, cruzamos por Patronato (um bairro tipo o Bom Retiro em São Paulo, com roupas baratas) até chegarmos ao La Vega. Lá o passeio fica um pouco complicado, porque em vários momentos precisamos passar com as bicicletas por dentro do mercado, então tem que ir empurrando. E como comentei antes, essa feira tá sempre cheia de gente... mas enfim, paciência e vamos lá.

Aqui veio uma surpresa pra mim: em algum momento estacionamos as bicicletas e nos sentamos numas mesas onde nos oferecem sopaipillas e suco natural! Tudo incluído no passeio, você não precisa pagar nada por isso! Achei a ideia genial, as sopaipillas estavam muito gostosas e o suco geladinho, uma delícia.

De lá, vamos até o mercado central (que fica DO LADO de onde estávamos antes), entramos, tiramos fotos e escutamos mais histórias.






Não me extendí muito sobre o La Vega e o Mercado Central porque já falei sobre eles aqui.
Saímos dos mercados e terminamos o tour ouvindo histórias sobre Santiago e sua fundação na Plaza de Armas, que nesse dia tinha bastante gente, afinal estava um dia lindo de sol e calor, e a galera saiu toda pra aproveitar






Amanhã tem a parte 2 do passeio mais as dicas e observações a respeito do tour em si e da agência, STAY TUNNED :)

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Fazendo a Feira em Santiago

Deixa eu contar uma história rapidinho pra vocês: a vida toda eu morei com os meus pais e nós sempre tivemos ajudantes. Consequentemente, nunca aprendi a cozinhar, porque chegava em casa e a comida já estava pronta na geladeira ou no micro-ondas. E a minha mãe, que sempre odiou cozinhar, também nunca me ensinou.
Então, quando cheguei aqui em Santiago e fui morar sozinha (quando eu morava com o meu ex, ele que cozinhava ou então saíamos pra comer) foi tipo: oh oh, e agora? Juro, eu não sabia nem fazer um arroz, um ovo frito, NADA. Minha mãe até fez um grupo no Facebook chamado 'Ajudando a Ana Clara na cozinha' onde as amigas passavam receitas, dicas... eu até que fui pegando o jeito, aprontando uma coisa aqui e ali até conseguir fazer arroz, frango e coisas mais elaboradas pro meu nível hahahaha.
Depois que já tinha aprendido, comecei a levar marmita pro trabalho todos os dias, porque como já comentei no blog alguma(s) vez(es), Santiago é uma cidade MUITO cara e comer fora todos os dias, definitivamente está fora de questão. E quando eu digo que Santiago é caro, isso inclui também os supermercados.

Eu já sabia da existência do La Vega e que era muito mais barato, tinha muito mais variedade e blábláblá, mas na verdade sempre me deu muita preguiça de pegar o metrô até lá com um carrinho, andar por entre os corredores apertados e cheios de gente... até que, faz mais ou menos uns dois meses, eu resolvi um Domingo acordar 'cedo' e ir até lá ver que tão barato era. Acabei indo com uma amiga minha, o que deu mais ânimo.
Posso dizer que depois desse dia, a minha vida MUDOU! Sem brincadeira, a diferença de preços é absurda. Só pra vocês terem uma ideia e compararem:

- 1 pé de alface no supermercado: uns $600CLP. 4 pés de alface no La Vega: $1,000CLP
- 1 caixa pequena de morangos no supermercado: $2,500CLP. 1kg de morango no La Vega: $1,500, $2,000CLP
- 1 pepino no supermercado: uns $500CLP. 4 pepinos no La Vega: $1,000CLP
- 1 bandeja de peito de frango no supermercado: $3,000CLP. 1kg de peito de frango no La Vega: $2,000CLP
1 lata de atum em água no supermercado: $1,200CLP. No La Vega: $680CLP

Se eu continuar a comparação, vou levar o post todo e ainda não vou ter terminado. Sério, é absurdo!
Sem contar a variedade e a qualidade. As frutas e os legumes no supermercado, dependendo da hora do dia que você chega, estão todas feias, sem graça, amassadas, velhas. Variedade no supermercado? Não existe! Principalmente nas frutas, você encontra sempre as mesmas coisas: maçã, pera, banana, laranja. No começo do ano eu comecei um processo de comer melhor e emagrecer e o que mais sentia falta era de variedade de frutas. Indo no La Vega eu compro morango, framboesa, cereja, uva, melão, melancia, abacaxi, blueberry... e tudo de qualidade, fresquinho, bonito...

Além de frutas e legumes, também comecei a comprar outras coisas também: papel higiênico, ração pro meu cachorro, lata de atum e mariscos, leite, temperos, semente de chia, ovos e até frios, que sai MUITO MAIS BARATO do que nos supermercados. Dá pra comprar mistura (carne moída, bife, filé de frango, etc) e peixes no Mercado Central, que fica ali do lado. Eu sempre compro um quilo de reineta, meio quilo de salmão, camarões... tudo fresco, gostoso e barato.

Tenho um carrinho em casa e quando chega Sábado ou Domingo, vou feliz da vida até a feira e faço a festa.
Tem gente que odeia feira, o tumulto, o cheiro, a galera gritando... eu sempre gostei, adoro essas coisas meio pitorescas, o cheiro das frutas, dos temperos... fora que depois das compras, se tiver fome dá pra tomar um suco natural nas várias barraquinhas espalhadas pelo complexo La Vega ou até mesmo almoçar no Tirso de Molina, já que fica tudo ali um do lado do outro.

O complexo La Vega é imenso e o mais legal é ir se perdendo ali pelos corredores, entre as pessoas, os sabores e os cheiros... eu comecei a frequentar a cada duas semanas e agora vou todos os finais de semana. Minha geladeira tá sempre cheia de coisas gostosas e saudáveis pra comer, sempre tem almoço em casa... no final, ir a feira virou um passeio e algo prazeroso pra mim :)










segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Bike & Wine Tour: Cousiño Macul

No sábado passado eu fiz um dos passeios mais legais que já fiz desde que cheguei aqui. Um tour em bicicleta pela vinícola Cousiño Macul.
Aí você me pergunta: em bicicleta? Como assim?

Vamos lá: em Santiago existe uma agência que se chama La Bicicleta Verde. Não é uma agência de tour convencional. Eles alugam bicicletas e oferecem city tours pedalando. Não sei se comentei aqui alguma vez, mas a cultura da bicicleta em Santiago é bem forte, muito mais do que São Paulo. Eu mesma tenho uma e uso pra vir trabalhar ou simplesmente sair pela cidade aos Domingos pedalando. A cidade é plana e pedalar por aqui é bem agradável. Enfim, e um dos tours que a Bicicleta Verde oferece é um bike & wine tour pela Cousiño Macul.
Eu estava planejando esse passeio fazia muito tempo, mas nunca dava tempo ou na época do inverno fazia um frio horrível ou chovia... Mas o fim-de-semana passado finalmente deu certo.

A reserva você faz direto com eles, pode pedir pro pessoal do seu hotel ligar ou você mesmo ir até o escritório deles, fica na Bella Vista. Se não me engano não são todos os dias que o tour está disponível, eu fui no Sábado porque sei que todos os Sábados rola. O tour começa as 11:00am e eles te recomendam chegar uma meia hora antes pra conhecer o guia e talz. A chegada até a vinícola fica por conta própria, mas é muito fácil. Pega o metrô na Linha Vermelha e desce na estação Tobalaba. De lá você faz a combinação pra Linha Azul sentido Plaza de Puente Alto e desce na estação Quilin. É o mesmo trajeto pra chegar na Concha y Toro (já expliquei aqui uma vez), só que dessa vez você desce várias estações antes, hahaha. De lá, é só pegar um táxi na frente do shopping. Pergunte pra algum guardinha do metrô onde fica a saída. Não vai te sair mais de $3,000CLP, os caras te deixam NA FRENTE da vinícola.

Meu tour acabou atrasando um pouco, mas basicamente o guia vai estar lá com a camiseta da empresa, ele pega seu nome e tira de um galpão várias bicicletas. Todas as bikes vem com uma sacolinha da vinícola com uma tacinha pra degustação e eles também te dão água. As bicicletas são gastas, mas são leves, cômodas... aproveita de chegar cedo pra ir experimentando qual a melhor se acomoda pra você.
Todos em suas bikes, começa o tour. Meu grupo tinha vários gringos e brasileiros (ÓBVIO hahaha) então o guia falava primeiro em inglês e depois em portunhol.

Partimos pra dentro da vinícola onde ele explica um pouco sobre a história da família Cousiño Macul, suas origens e claro os diferentes tipos de uvas. Seguimos um pouco mais adiante e provamos o primeiro vinho. Um branco bem delicioso, mas se me perguntar que tipo de uva era e talz, não vou saber responder, hahahaha








O tempo total andando em bicicleta pela vinícola na verdade é bem pouco, viu? Pra quem quer fazer o tour mas acha que não dá conta, que cansa, vai que é de boa. Até porque tem paradas no meio, dá pra descansar e talz.

Depois de andar pelas parreiras, a gente devolve as bikes e vamos andar pelas bodegas onde ficam os barris e tonéis e a coleção pessoal de vinhos da família Cousiño Macul. São mais de 25,000 garrafas de vinho do mundo todo, vinhos raros e caríssimos. Infelizmente a gente só de vê de longe, fica num lugar trancado.
Uma curiosidade: a família ainda mora dentro da vinícola, numa parte mais reservada. A gente nem passa pela casa deles

Bom, eu não vou ficar contando o que eles dizem no tour, porque não sou spoiler hahahaha. Se quiser saber mais, tem que ir. E olha... vale a pena, viu?








Terminado o tour pelas bodegas, é hora de experimentar os outros dois vinhos.
Como o meu tour atrasou, eles deram um vinho extra de presente pra gente degustar e devo dizer que terminei meio altinha, hahaha. Aliás, importante tomar um bom café da manhã antes de sair pro passeio. Por causa do calor, do esforço físico, do álcool...

Essa degustação foi meio confusa, eu achei. Fizemos numa das salas da vinícola e de um lado tinha outro grupo degustando e do outro o nosso grupo, então tava meio vuco-vuco, no final o guia acabou nem explicando direito os vinhos. E não, não ganhamos taça de presente. Na Undurraga e na Concha y Toro você fica com a taça que se usa pra provar os vinhos, mas na Cousiño Macul não rolou.

Ahn, um bônus: pra voltar, a Vinícola oferece por $1,000CLP uma van que sai de 10 em 10 minutos e te deixa no metrô Quilin :-)

Bom, fica a dica pra você que tá vindo pra Santiago, gosta de vinho e quer fazer alguma coisa diferente do que ir na Concha y Toro que, como já comentei uma vez, é bem ruinzinha.

Gostou?
Tem alguma pergunta?
Me manda pra fuimorarnochile@gmail.com

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Pedindo o Visto Definitivo: Requisitos e Como Funciona

E depois de quase um ano dando entrada e enviando a papelada toda, FINALMENTE essa semana eu fui buscar meu carnet chileno. Mas não fiquem assustados, porque na verdade o processo para brasileiros dura bem menos. Acontece que em Novembro, quando comecei a dar entrada, ficaram faltando alguns documentos para enviar. Esses documentos demoraram um pouco pra ficarem prontos, então tive que ir mais de uma vez aos Correios enviar a papelada toda.

Antes de começar a contar todo o processo, clica aqui pra relembrar a saga de como foi o pedido pro visto temporário. Quando você pede o visto temporário, eles avisam que se você quiser, pode começar a solicitação do visto permanente até 3 meses antes do vencimento do temporário. Claro que euzinha aqui deixei pra última hora e lembro de ter enviado os papéis um dia ANTES de vencer meu visto. Claro que ficaram faltando os documentos (como comentei acima), e tive que voltar nos correios novamente.

Eu pedi o visto 'para residente con con contrato como dependiente de un empleador'. Para saber qual o visto você deve pedir, é só entrar no site da extranjería. Aqui sai tudo o que você precisa saber, o formulário pra baixar e preencher, os requisitos e os documentos pedidos. Lendo o site, eles informam que esse tipo de visto só pode pedir quem já teve um visto temporário por pelo menos dois anos, mas o meu era de um ano e mesmo assim deu tudo certo.

Claro que para pedir o visto definitivo, eles pedem muito mais documentos do que pro temporário, portanto já vá se preparando pra não deixar as coisas pra última hora. É preciso um certificado de viagens que se pede na PDI, um antedecedente criminal que se pede no registro civil, cópia da cédula de identidade, contrato de trabalho, uma carta explicando o porque quer ficar no Chile, fotos, xerox do passaporte, cotizações AFP. Eu juntei também meu contrato de aluguel enfim, tudo o que eu achasse que podia ajudar pra sair logo esse visto.

Depois de juntar toda essa papelada, mesmo esquema do visto temporário: colocar tudo no mesmo envelope e enviar pro endereço que eles te indicam. Atenção: todos os documentos só podem ser enviados através da agência dos Correios que está na Plaza de Armas. Depois de enviados, é preciso esperar.
A extranjería vai enviar pro endereço que você informou um envelope com uma boleta no valor de $58,000CLP que você precisa pagar dentro de um prazo estipulado e isso significa que o seu visto está sendo processado, mas ainda não quer dizer que foi aprovado, viu?

Todo o processo do visto é uma espera sem fim. Dois meses depois de enviar todos os documentos e pagar, resolvi entrar no site da extranjería, ingressei os dados que eles pedem e lá estava meu nome e do lado a palavra 'aprovado'. :)
Próximo passo: pelo site da extranjería, agendei um dia e uma hora pra eles me entregarem o visto.



Diferente do visto temporário, que eles estampam no seu passaporte, o definitivo é um papel que eu deixei dentro da minha carteira no caso de. O atendimento na extranjería foi tão rápido e funcionou tão bem que no mesmo dia corri pra PDI pra pedir um papel x que é necessário pra poder pedir a cédula de identidade. Infelizmente na PDI levei o maior chá de cadeira, parece que não dá pra agendar nenhum trâmite pelo site, é coisa de chegar, pegar senha, sentar e esperar ¬¬'

A partir desse momento você tem 30 dias pra fazer a solicitação da identidade, senão anula todo o processo e é preciso começar TUDO DE NOVO. Pro carnet foi o mesmo esquema: entrei no site do Registro Civil, agendei uma hora e pronto. Foi muito rápido, não fiquei nem 15 minutos lá. O valor da cédula de identidade é uns $4,000CLP. Tiram sua foto, impressão digital, assinatura, tudo digital.

Menos de um mês depois, eles me enviaram um e-mail avisando que minha cédula estava pronta. Isso foi dia 16/09, dia 17 já começou o feriado das fiestas pátrias e logo em seguida os caras do registro civil entraram em greve e só acabou semana retrasada!
Meio que fiquei em pânico de passar da validade pra buscá-lo, mas quando o carnet fica pronto, você tem até 90 dias pra retirar.
Enfim, só ONTEM eu consegui retirar. Foram 3h na fila (não, pra retirar documento não tem como marcar hora), mas enfim, tá na mão, é meu e burocracia assim só daqui 5 anos, quando eu puder pedir a cidadania chilena :)



Dessa vez foi tudo muito mais tranquilo do que quando pedi o visto temporário. Os caras realmente me avisaram de todo o processo por e-mail e fui mais esperta ao agendar tudo por internet.
Não deixem de fazer isso, te economiza tempo e paciência!
Reserve sempre uma graninha pra pagar toda a papelada, xerox, documentos e etc.

Tem alguma dúvida?
Escreve pra mim: fuimorarnochile@gmail.com


terça-feira, 17 de novembro de 2015

Tem Parque de Diversões no Chile? Tem Sim Senhor!

Devo ser a pior pessoa DO MUNDO pra ter um blog. Mais de um mês sem nenhuma atualização, aff. E não foi falta de ideia de post não, foi preguiça mesmo e um pouco de falta de tempo.
Aconteceram algumas coisas nesse tempo (mudança de emprego e curtir a vida mesmo), fui buscar ontem meu documento chileno com o visto definitivo e PROMETO que ainda essa semana falarei de todo o processo aqui.

Mas agora vamos ao que interessa! Minha tia mais nova veio me visitar esses dias aqui em Santiago e foi ótimo. Não rolou uma série como a 'Saga da Mami Poderosa' dessa vez porque na verdade não fizemos muitas coisas turísticas. Ela foi pro Cajón del Maipo e ficou lá uns 3 dias fazendo trekking, eu fiquei por Santiago mesmo trabalhando e enfim... mas no último fim-de-semana dela aqui, fizemos um passeio diferente: fomos prum parque de diversões! SIM, um parque de diversões estilo Playcenter/ Hopi Hari só que muito mais legal.

O parque chama Fantasilandia e fica dentro do Parque O' Higgins. Pra chegar é muito fácil, é só pegar o metrô na linha 2 Amarela até a estação Parque O' Higgins e pronto. É uma distância de uns 5 metros.
Recomendo sempre olhar o site deles e ficar de olho nos horários de abertura e fechamento do parque e os dias que estão funcionando, ok? Nada de dar com a cara na porta, por favor: https://www.fantasilandia.cl/

(aliás, entrei no site agora e vi que eles estão fechados até dia 24/12 só pra eventos empresariais. #chatiada)

A entrada custa $11,990 e te dá direito a ir em (quase) todos os brinquedos. Tem alguns que é preciso pagar a parte, mas não é nada muito absurdo também não.
Eu fui ano passado no inverno com o meu irmão e a ex namorada dele e já tinha amado. Amo parque de diversões, montanha russa e todas essas coisas que giram, pulam, saltam, ficam de ponta cabeça, então quando a minha tia topou de ir, fiquei mega feliz.

Acabamos chegando tarde e ficamos até umas 18:30, mas o parque ia fechar as 20:00. O legal de Santiago é que na Primavera/Verão, anoitece bem tarde, então rola de aproveitar todas as atrações ainda de dia. E a sensação de estar numa montanha russa e ver a cordilheira é incrível.

Não tinha muitas filas - achei que ia ser pior na verdade - e o dia estava gostoso, com sol e calorzinho, mas nada de absurdo sabe? Fomos em vários brinquedos de looping e a minha tia quase morreu, hauhuahaa.
No site deles dá pra ver todos os brinquedos que eles tem, é só clicar na janelinha: Atracciones.

Mas a mais legal EVER é a montanha russa Raptor. Ela é daquelas que você senta, mas os pés ficam pendurados. É muito, MUITO legal. Eu fui pra Disney quando era criança e no Bush Gardens tinha uma montanha russa assim.





Também tem aqueles clássicos como Barco Viking, Kamikaze, Evolution, Boomerang, Turbo Drop, brinquedos que você vai e se molha e até Monga! Hahahahaha. Mas o legal do Fantasilandia é que tem vários brinquedos diferentes que no Hopi Hari não tem, por exemplo.















Dentro do parque tem vários quiosques pra comer e também tem uma praça de alimentação que vende coisas tipo pizza, cachorro quente, hamburguer, enfim... essas coisas típicas de parque de diversões.  Não é um banquete, mas na hora da fome serve, hahahaha.
Galera reclama que lá dentro as coisas são caras, mas sei lá, não acho tãããão caro.

O legal do Fantasilandia é que um parque limpo, bem cuidado, os brinquedos são conservados e ficam próximos uns dos outros.
Se tinha uma coisa que eu ODIAVA no Hopi Hari era andar uns 85km de uma atração a outra.

Enfim, se você curte montanha russa, adrenalina, ficar de ponta cabeça, recomendo 100% o Fantasilandia :)

E agora, nossas fotos pessoais desse dia. Demos muita, MUITA risada hahahaha